Já é de conhecimento comum que a cozinha possui diversas praças de trabalho: carnes, molhos, guarnições, massas, confeitaria e outros. Cada um com um certo nível de complexidade. Quase todas essas áreas costumam ser bem semelhantes na execução e concepção.
A confeitaria é a exceção. A complexidade, a exatidão e o cuidado que são necessários nessa área não são tão comuns na cozinha quente e exigem muito do cozinheiro.
O confeiteiro precisa de paciência, além de respeito ao tempo e às medidas. A técnica também é muito mais importante nessa área da gastronomia: algumas massas de bolo, por exemplo, só crescem pelo ar que você mantém no preparo – portanto, a delicadeza na hora de incorporar os ingredientes torna-se importante.
Outro fator complexo: na confeitaria, o sabor interfere no ponto do preparo. Se você deseja mudar a doçura, a acidez ou até mesmo intensificar um gosto específico (fruta ou chocolate, por exemplo), a textura do prato também será afetada.
Estamos tocando aí somente o aspecto da produção dos doces, existe outro ponto sensível: a apresentação. Produtos desse segmento normalmente possuem um acabamento mais fino e uma estética delicada, que exige cuidado e atenção.
Essas são as razões que costumam colocar os confeiteiros como os “neurocientistas” da cozinha!