FIPAN 2018 | “Não é futuro, é presente” | Rafael Barros comemora o desenvolvimento da confeitaria brasileira
Postado em 28 de agosto de 2018 Nenhum comentário
“Poucos profissionais lutam e trabalham pelo desenvolvimento da confeitaria brasileira como Rafael Barros. E o proprietário da Opera Ganache esteve nos dois últimos anos na FIPAN, organizando e coordenando a Arena do Confeiteiro, espaço que obteve muito sucesso na feira e que já se prepara para uma repetição em 2019. “Em 2017, a Arena do Confeiteiro foi um sucesso (…) e, em 2018, estamos repetindo a temporada”, comemora Rafael, que garante: a Arena tem garantia de aulas lotadas em todos os horários da feira! “Os palestrantes perguntavam ‘mas a primeira aula nunca é cheia’… Nunca é cheia? Estava lotada!”
Rafael ainda desenvolve um raciocínio sobre o desenvolvimento da confeitaria dentro da feira. Para o confeiteiro e professor, a confeitaria, apesar de sempre ter feito parte da FIPAN, andava discreta, mas “de uns anos para cá, o incentivo dos programas de confeitaria, os realities, as competições, isso tudo incentiva as pessoas”, trazendo mais interesse pelo setor entre os visitantes da feira. Mas Rafael também lembra de outros eventos já organizados no passado da feira, como o PANCONFEST e que a organização nunca deixou a confeitaria de lado, mas admite que o ramo vem crescendo, tomando proporções grandes e rivalizando com a panificação em tamanho dentro da FIPAN.
Confeiteiro estudioso, Rafael ainda conversou conosco sobre o desenvolvimento da arte do açúcar no país e explicou que o desenvolvimento de técnicas puramente nacionais é algo que leva muito tempo para acontecer e que, apesar de termos muitos produtos genuinamente nacionais, o que prepondera é a mistura de produtos e sabores nacionais com técnicas predominantemente francesas. “É o nosso terroir, são os nossos sabores, mas vale lembrar que estas técnicas são francesas”, explica. Ele ainda dá o exemplo do macaron, que veio ao Brasil e muitos o taxaram de modismo, mas a introdução de farinha de oleaginosas nacionais e recheios tipicamente tupiniquins o transformaram em um produto perene nas confeitarias do país.
Confira estes e mais assuntos na entrevista que Rafael Barros nos concedeu, na íntegra, no vídeo abaixo!